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15 de maio de 2023
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15 de maio de 2023
PASTORAL 1955

PASTORAL – 1955

Pastoral do Presbitério da Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil, às Igrejas sob sua jurisdição.

Amados irmãos:

“Paz seja convosco!” foi a saudação de nosso Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos, após a sua ressurreição (Lc 24.36).

E outra não é a saudação que vos dirigimos, após a nossa reunião em Presbitério: “Paz seja convosco!”.

Parece oportuno, e nos é grato, focalizar certos fatos que se nos afiguram dignos de ponderação piedosa.

Lição da Igreja Apostólica

Apraz-nos recordar uma página instrutiva do livro de Atos dos Apóstolos, produção inspirada do médico amado, Dr. Lucas.

Quando os judaizantes agitavam, de modo inglório, insolente, a prístina Igreja Cristã, tentando impor ao cristianismo, práticas judaicas ab-rogadas, ergue-se imperativo da reunião do primeiro Sínodo daquela Igreja.

“Alguns homens, descendo da Judéia, ensinavam aos irmãos: se não vos circuncidardes, segundo o rito de Moisés, podereis ser salvos. Tendo tido Paulo e Barnabé uma grande contenda e discussão com eles, os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé e alguns outros dentre eles, subissem aos apóstolos e presbíteros em Jerusalém, acerca desta questão…” (At. 15.2).

“Mas levantaram-se alguns que tinham sido da seita dos fariseus, e que haviam crido, dizendo: é necessário circuncidar os gentios, e mandar-lhes que observem a lei de Moisés.” (At. 15.5).

“Reuniram-se, pois, os apóstolos e os presbíteros para tratar desta questão…” (At. 15.6)

“Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, escolher homens dentre eles, e enviá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé … enviando por mão deles, a seguinte carta…” (At. 15.22ss)

“Despedidos eles, desceram a Antioquia, e, tendo reunido a congregação, entregaram a carta. A congregação, tendo-a lido, regozijou-se pelo conforto que lhe trouxe.” (At. 15.30,31)

“Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Voltemos, agora, para visitar os irmãos por todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor, para ver como passam.” (At. 15.36)

“Quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observadas, as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e presbíteros, em Jerusalém. Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé, e aumentavam em número, cada dia.” (At. 16.4,5).

Que maravilha da graça de Deus!

Pois, irmãos, esta é a graça maravilhosa que almejamos nesta carta pastoral: Sede fortalecidos na fé, “uma vez outorgada aos santos.” (Jd 3). Que o número de crentes professos e fiéis, assinale, pela operação do Espírito Santo, regenerando e convertendo numa escala ascendente, no termômetro da vida religiosa.

Evangelho Vivido

Não basta conhecer o Evangelho; não basta professar o Evangelho; É preciso penetrar-lhe o espírito e concretizá-lo no procedimento. Procuremos, então, viver o Evangelho! E que edificante não é uma vida desse estalão!

Lê-se, algures, uma lição todo oportuna, assim compilada: Perguntou um crente a um chinês, se já havia lido o Evangelho.

– Não! Respondeu ele: Nunca o li, mas já o vi . . .

– Já o viu? Mas como?!

– Conheci um individuo que era o terror da zona em que eu morava. De uma hora para outra, se transformou inteiramente: Deixou os vícios, tornou-se bom, e trabalhador, e ordeiro. E afirmava que essa transformação se operara, porque ele procurava viver o Evangelho. Nunca li, pois, esse livro, mas acho que ele deve ser muito bom, por esse extraordinário resultado . . .

Sim, para se viver o Evangelho, muita coisa tem de ser modificada na vida, mesmo coisas reputadas de somenos importância. Eis um exemplo extraído de uma interessante reportagem da “Gazeta” de 12/4/54: “A atriz de cinema Penny Edwards anunciou, há dias, que, tendo lido a Bíblia, resolveu dedicar-se, doravante, à vida religiosa, abandonando, assim, sua carreira cinematográfica. A leitura da Escritura Sagrada converteu, também o esposo de Penny – Ralph Winters, diretor de programações de televisão.” Faz isso lembrar a lição sempre oportuna de Paulo: “Se algum, pois, é de Cristo, é uma nova criatura: Passou o que era velho, notai que tudo se fez novo.” (2ª Cor. 5.17).

 

A Moral em Foco

– Que é Moral?

– “Parte da Filosofia, que trata dos costumes ou dos deveres dos homens para com seus semelhantes e para consigo.” (Cândido Figueiredo, Dicionário da Língua Portuguesa).

Deploravelmente, o padrão moral como que rasteja na mentalidade atual. Busquemos um fato recente que fale por todos.

Passou-se, alarmante, na Assembléia Legislativa Estadual, e foi noticiado pela “Gazeta” em 25/5/55.

‘Com a palavra o nobre deputado Cid Franco:

– Mas o trecho mais estupefaciente do acórdão das “Câmaras Conjuntas do Tribunal da Alçada do Estado de São Paulo”, a nosso ver” – diz ele – “é o seguinte: “A profissão indicada (a prostituição), com a qual a paciente provê a sua própria subsistência, embora repudiada pela moral, não se caracteriza como ilícita, “pois dela não decorre o conceito de lesão a quem quer que seja”. “É pensamento” – comenta  Cid – “é pensamento, srs. Deputados, das Câmaras Conjunta do Tribunal de Alçada do Estado de São Paulo, República dos Estados Unidos do Brasil!. . . Da prostituição, que o Tribunal, em seu acórdão, aceita como profissão, não decorre o conceito de lesão a quem quer que seja!

“Não há lesão para ninguém? É espantoso o que afirma o Tribunal. Como não há lesão? A primeira pessoa lesada, moral, espiritual e fisicamente é a própria mulher que se entrega à prostituição. . . E, nestas condições, a mulher que se prostitui, não lesa toda a sociedade? E os filhos gerados no meretrício? E o abandono a que geralmente são relegados? E as doenças?. . . Como pode o Tribunal de Alçada, em acórdão de suas Câmaras Conjuntas, afirmar que, dessa “profissão”, “não decorre o conceito de lesão a quem quer que seja”?!

Porventura não percebem os membros desse Tribunal, que, com lavrar esse Acórdão, cavaram abismos à juventude de ambos os sexos, incipiente em guardar os arrecifes de ordem moral semeados na senda do jornadear terreno?

Quem dera que, por sobre as cabeças dos membros daquele Tribunal, reboasse como trovão, o eco do grito do Sinai: “Não adulterarás” (Êx. 20.14)!

Quanto a vós, irmãos, alinhados na Família de Deus, aí está, rutilante, a doutrinação de Paulo, galharda, numa como bandeira, iluminando a mocidade evangélica; e, com ela, a igreja toda: “Não sabeis que os vossos corpos soa membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma prostituta? De modo nenhum. . .” (1ª Co 6.15)

 

Imperativo Momentoso

A evangelização da Pátria, como a do mundo, mas especialmente ela, sobre ser mandamento do Senhor – “Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações. . .” (Mt 28.19), assume as proporções de um imperativo da atualidade. Vivem as turbas como ovelhas sem pastor, tateando nas trevas da ignorância, da superstição, da idolatria, trevas que envolvem todas as suas camadas, e os frutos são amaros: e os são amaros, convém frisar.

Em Getúlio Vargas, forra o desfecho trágico de sua carreira terrena, este epílogo sinistro: “Deixo a vida, para entrar na história”. Fê-lo ignorando postulado da religião cristã: “. . . está decretado aos homens que morram uma só vez, e que depois disto, se siga o juízo.” (Hb 9.27). . .

Em Artur Bernardes, pontifica, desoladora, a desorientação religiosa, ao repontar da eternidade: Pede reza pela alma, alma que numa longa via, não soube pôr o reino de Deus e sua justiça, em primeiro lugar (Mt 6.33). E, pedindo, a todas essas rezas, que supõe, na sua ignorância religiosa, sejam o supremo e único recurso, qual tábua de salvação, para reparar sua falta através da longa vida. Não conhecia, ai dele! O exemplo de extrema emergência, no caso do ladrão arrependido na cruz,a um dos lados de Cristo crucificado. Disse ele: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Ele lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc 23.42,43).

Entretanto, como nos dias de Cristo, os campos estão brancos para a ceifa (Jo 4.35). Louvado seja Deus, assim o é. Entre outros exemplos de avidez espiritual verificada em assistências avultadas, e em aquisição da Bíblia em larga escala, se nota e destaca o movimento recente do Sétimo Congresso Mundial de Evangelização, realizado nesta Capital, de 17 a 24 de abril transato. O Cardeal ficou enciumado e fez eco pela imprensa, que havia orado ou estava orando para que nenhum católico aparecesse às reuniões e se convertesse ao protestantismo. Esforço baldado: Para mais de trinta mil pessoas compareceram à concentração no Estádio do Pacaembu, onde alguns milhares de indivíduos de ambos os sexos, deram o primeiro passo para Cristo. O encerramento da grande campanha d evangelização efetuou-se no Parque Ibirapuera, com o mesmo entusiasmo da abertura. Foi um triunfo, uma estrondosa vitória, para confusão dos adversários e gáudio da ala evangélica. O campo é o mundo: cumpre evangelizá-lo. Seja cada crente um semeador, que “semeando vai, e semeando vem”! A semente perder-se-á parcialmente, na estrada, por sobre a laje, por entre os espinhos, mas o trabalho não será em vão no Senhor: uma parte vai germinar, vai medrar, vai florescer, vai frutificar, e a trinta e a sessenta, e a cento por um. (Mt 13.23) . . .

A porta da oportunidade está aberta: entrar por ela e evangelizar – eis o imperativo do momento.

 

Testemunho contra o Modernismo

Temos, ó amados, de praticar a verdade em caridade (Ef. 4.15), mas esse critério não colide com o dever de dar testemunho contra o joio do modernismo na Santa Seara. Por isso aqui está um artiguete todo-oportuno, tanto mais que o Apóstolo exorta: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.” (1Tm 4.16). Ei-lo: “A Bíblia Modernista. “Conta-se que certo ministro modernista foi pastorear uma igreja da Islândia. Como era natural, começou a pregar o modernismo. Dois anos mais tarde, um dos principais membros da igreja enfermou e pediu que o referido pastor fosse visitá-lo. Conversaram por alguns instantes. Quando pretendia retirar-se, o ministro disse:

– O irmão deseja que lhe leia uma passagem das Escrituras?

– Sim, senhor, tenho muito prazer em ouvir a palavra de Deus. A esposa foi buscar a Bíblia e a entregou ao pastor. Este, ao abri-la, notou uma coisa muitíssima estranha: Faltavam alguns livros, algumas passagens haviam sido arrancadas, e vários capítulos e certos versículos estavam cortados. A Bíblia estava profundamente mutilada.

– O senhor não tem  uma Bíblia melhor do que esta? Indaga o pastor.

– Não, senhor: Antes de o senhor chegar aqui, esta Bíblia estava completa. Porém, quando o senhor dizia que tal livro era apenas um conto, eu o riscava; que tal capítulo não era verdadeiro, e que tal versículo não era autêntico, eu os cortava. Penso que se o senhor continuar aqui por mais um ano, a parte que ainda existe, deverá ser arrancada; e nada mais ficará do Livro de Deus!” (De “O Cristão”).

Oremos pelos modernistas, a fim de que sejam sacudidos por Deus, do seu letargo espiritual, e voltem a ocupar seus postos vagos, ao longo das fileiras conservadoras, fundamentalistas, no Brasil e pelo mundo em fora . . .

Otimismo, Gratidão e Louvor

Fracos, muito fracos, embora, jamais demos guarida ao espírito acanhado, estreito, que vê tudo só pelo prisma do pessimismo, por sobre o tremedal dos pauis, ostenta a gala da sua beleza puríssima, o lírio com sua alvura cândida, a sorrir para o céu; assim nós, em nossa jornada eclesiástica: ao espinho das derrotas, que entristecem e humilham, se contrapõe o perfume das virtudes desabrochadas no tempo e no espaço, em vitórias estrondosas, cujos louros concorrem para realçar o brilho da “Coroa Real do Salvador”.

Motivos de gratidão e louvor juncam a estrada percorrida em nossa arrancada ortodoxa e idealista, a despeito de lacunas e tropeços a lamentar.

Louvar! Louvar! Eis o dever e privilégio nosso.

No estro do poeta patrício, floresça o louvor em nossos lábios tocados pela brasa viva do divino altar!

“Louvado seja o Senhor, que deu às flores da campina, a graça que encanta, e a beleza que fascina;

Louvado seja o Senhor, que, num supremo gesto de bondade, deu às pombas a mansidão, a ternura e o embravecimento, que delas fazem o símbolo augusto da paz e do perdão;

Louvado seja o Senhor, que semeou de estrelas a vastidão do céu; que deu ao romeiro incerto, ao sendeiro triste, de ásperos caminhos, a sombra benfazeja das árvores frondosas, e a música dulcíssima dos ninhos;

Louvado seja o Senhor, que ensinou o canto às avezinhas do céu; que fez deslizar, por entre tufos de verdura, as fontes puríssimas, e os arroios cristalinos;

Louvado seja o Senhor, que  deu às suas criaturas o amor, o ternissimo liame, que une corações enamorados, em líricos noivados!

Pela graça do sorriso, pela ternura do olhar, pelo milagre suavissimo do amor, louvado seja, louvado seja o Senhor!” (Judas Iscorogota)

À inspiração do poeta, juntemos, desvanecidos, a inspiração do salmista, na sublime eloqüência da sua edificante exortação:

“Louvai ao Senhor! Louvai a Deus, no seu santuário; Louvai-o no firmamento do seu poder! Louvai-o pelos seus atos poderosos! Louvai-o conforme a excelência da sua grandeza . . .

Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa; louvai-o com o adufe e a flauta; louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos; louvai-o com címbalos altissonantes! Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!” (Salmo 150)

 

Descanso Semanal

Manda o quarto mandamento guardar o sábado, que significa descanso, repouso (Êx 20.8-11). E os judeus observavam esse mandamento no sétimo dia da semana; mas a Igreja Cristã guarda no domingo, desde os dias apostólicos. Assim é que se lê na tradução de Figueiredo: “. . . fui arrebatado em espírito num dia de domingo” (Ap 1.10).

Cumpre, entretanto, assinalar um fato que vai combalindo esse costume no seio da cristandade: é o da teoria que não desce à prática. Há muita gente que faz praça da guarda desse dia, mas só na teoria, só em princípio e não na observância. A própria igreja romana timbra em ensinar a guarda do domingo: “O trabalho é proibido no domingo porque desvia dos exercícios do culto, que Deus exige nesse dia; e porque, continuado sem interrupção, seria também funesto ao bem corporal do homem.” (Pe. F.X. Schouppe, C. Abrev. de Religião, p. 246). Essa é a teoria da igreja papal, mas a prática é desoladora, é o que vemos em larga escala, de semana em semana: trabalhos de ordem diferente, diversões seculares de todos os matizes, excessos do comer e do beber, viagens, negócios, um mundo de coisas que tornam o dia exaustivo, as forças físicas depauperadas, as energias morais e espirituais em estado deplorável…

Esse flagelo vai fazendo incursão nos arraiais protestantes: Viagens aos domingos, passeios longos, compras, negócios, diversões seculares, futebol, e o mais, que segue na esteira violação da guarda do dia. Não há muito um ministro de denominação irmã, de volta da Europa, noticiava em seu jornal, que lá os protestantes, em regra, guardam o domingo, à moda que o faz aqui a igreja romana! Felizmente há fatos que indicam que nem tudo está perdido nessa direção. E aqui vai um fato edificante: “Londres, 20. A igreja da Escócia enviou ao Sr. Clement Atllee, um telegrama de protesto contra o fato de a princesa Elisabeth e seu marido, durante a sua permanência em Paris, terem visitado o hipódromo, teatros e “boites” num domingo. Esse procedimento contraria as melhores tradições do povo britânico – afirma o telegrama, e dá à juventude da Grã-Bretanha, lamentável exemplo. A Igreja da Escócia espera que suas altezas reais, no futuro, respeitem os princípios religiosos de nossa Nação Cristã.” (“A Gazeta” de 20/05/948).

Quer isso dizer que ainda existe vigia nas atalaias, vigia que solta o brado de alarme no tempo próprio; e que há igrejas acordadas, na observância do dia do Senhor.

Lição preciosa para a nossa Denominação, que timbra na ortodoxia.

É, aliás, aconselhável que os casamentos seguidos de viagens de núpcias longas, capazes de envolver a violação da guarda do domingo, não se realizem aos sábados, providência com a qual se corta o mal pela raiz . . .

Formemos na Velha Guarda, que está certa, enquadrada no padrão tradicional da Igreja Evangélica, tanto na teoria, como na prática!

 

Palavra Final

Olhemos para o avestruz!

– Qual a sua lição?

– Diz-se que ele, a maior das aves, apenas com dois dedos e pequenas asas que lhe impedem o vôo, corre, normalmente, mais do que o cavalo; e, a despeito disso, quando acossado pelo inimigo, se estimula na corrida, com as esporas que lhe munem internamente as asas.

Óbvia é a aplicação: Nossa marcha eclesiástica vem sendo realizada tenazmente, sem solução de continuidade, através de decênio e meio. Cumpre prosseguir com redobrado esforço, lançando mão de estímulos a nosso alcance.

Por sobre o exemplo do avestruz e por sobre o de Paulo, na superior escalada de uma fé sem jaça, vitoriosa, vamos embeber nosso olhar em Jesus, “autor e consumador da fé” (Hb 12.2): sua pessoa é um monumento; seu ensino, uma bandeira; seu olhar, uma inspiração fascinante; e tudo nos concita na arrancada que nos empolga.

Eia! Sus! imprimir ardoroso esforço na conquista de almas para Cristo, “remindo o tempo, porque os dias são maus.” (Ef 5.17). E, esforçando-vos assim, esforçai-vos em ferventes e constantes orações, qual Jacó às ribanceiras do Jaboque, na luta com o anjo misterioso: “E ele disse a Jacó: Larga-me, porque já vem vindo a aurora. Respondeu: Não te largarei, se não me abençoares.” (Gn 22.26).

Freqüentai, pois, o “Jardim de Oração”, privando, de dia em dia, com Jesus “a fim de serdes sem nota nem refolho, como filhos de Deus, irrepreensíveis, no meio de uma nação depravada e corrompida, onde vós brilhais como astros no mundo.” (Fl 2.15)

Recebei a benção apostólica: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém” (1Ts 5.28).

Francisco Augusto Pereira Junior,  Armando Pinto de Oliveira, Antonino José da Silva, Alceu Moreira Pinto, Carlos Pacheco, Raphael Camacho, Florêncio Pereira Reis, Lino Couto, Evans Harden, Irwin W. Steele, Willian R. Leroy, Harold L. Richer, Earl Pinckney, Odilon Alves dos Santos, José Garcia da Silva, Luiz Jorge, José Geraldo Góis, Jonas Lourenço dos Santos, Pedro Martins de Aquino, Benedito Naves Tito, Virgilio Garcia Duarte, Isaías Cândido de Lima, Horácio Pereira, Esaú Steffen