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PASTORAL 1962
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PASTORAL 1964

PASTORAL – 1964

Rev. Jair Pedroso da Rocha

Prezados irmãos em Cristo

“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, nosso Pai, a comunhão, a paz do Espírito Santo, sejam conosco, e com todo o povo de Deus, hoje e sempre. Amém.”

Chegamos ao final de mais um ano. Não podemos deixar de destacar as ricas bênçãos que recebemos do nosso Mestre e Salvador – o Senhor Jesus Cristo, que nos escolheu, e nos comissionou para levarmos o evangelho às infelizes criaturas que marcham nas trevas, sem paz e longe de Cristo, para a perdição eterna.

Reconhecemos que foi um ano de duras lutas, um ano árduo e difícil, mas sejamos gratos ao Pai Celeste, que nos deu as mais lindas vitórias – pois sentíamos a sua presença conosco, falando aos nossos corações: “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Ganhamos a vitória final e aqui estamos reunidos novamente, para retemperar as nossas energias, afiar as nossas armas e marchar decididos em luta contra as trevas, em defesa do Evangelho e pela vitória final do Senhor Jesus Cristo.

EVANGELISMO

Amados cooperadores, se Deus está conosco – como demonstramos – é preciso obediência  aos Seus ensinos; e o nosso amor ao Reino de Deus deve ser demonstrado através da obra evangelística.

A evangelização é a principal obra da Igreja de Cristo. Jesus, após haver cumprido sua missão, a qual culminou com a sua morte na cruz do Calvário, Ele fala aos seus discípulos, dizendo: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15). Nos Atos dos Apóstolos encontramos a mesma recomendação com palavras diferentes: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (Atos 1.8). Sentimos o profundo amor de Jesus pelas almas, ao transmitir essa ordem aos discípulos, com grande preocupação pelas almas. Ele já havia cumprido integralmente a sua missão, e agora entrega essa missão a Igreja Militante. Ele apela aos Seus discípulos que pregassem o Evangelho, não somente na Judéia, mas em Samaria, até os confins da terra. O campo indicado aqui é o mundo. Onde houver um pecador, aí o Evangelho deve ser pregado. Essa ordem foi dada por Jesus, antes Dele ser elevado às nuvens e de ser recebido em cima nos céus. É a ordem de Jesus para a sua Igreja.

A maior tarefa de Deus, para a Igreja – para o cristão, é ganhar o perdido para Cristo. Esse é o maior, o mais importante, o principal trabalho para a Igreja de Cristo, no qual o próprio Deus se empenhou pessoalmente, pois custou a vida de Seu Filho. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

Se amamos o reino de Deus, se desejamos de coração o crescimento da nossa igreja devemos evangelizar. O crescimento da nossa igreja não deve depender da vinda de elementos de outras denominações.

O nosso método de evangelizar deve ser o mesmo dos tempos apostólicos – o método pessoal, que nunca falhou em resultados. Saiamos ao encalço das almas perdidas, e as levemos aos pés do Senhor Jesus, em obediência à Sua Palavra: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” e, assim, a Igreja Presbiteriana Conservadora florescerá, crescerá abundantemente. Façamos a principal obra que Cristo deixou à Sua Igreja.

CONTRIBUIÇÃO

Existe um sério e velho problema dentro da Igreja de Cristo aqui na terra. Talvez tenha se constituído em problema pela falta de obediência à Palavra de Deus, aliada à timidez dos líderes, que, por vezes temem ser ridicularizados por falarem sobre o assunto. A contribuição é parte integrante da vida do verdadeiro cristão.

Quando examinamos a Bíblia Sagrada, encontramos a contribuição como uma ordenança divina, como toda a ordenança deve ter base bíblica, eis o que diz a Palavra de Deus: “As tuas primícias e os teus licores não retardarás; o primogênito de teus filhos me darás.” (Ex 22.29). “Honra o Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda.” (Pv 3.9), e ainda Malaquias 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro.”

As ofertas são meios de graça. Numa consulta mais cuidadosa das Sagradas Escrituras, veremos as preciosas promessas de Deus par aqueles que trazem os seus dízimos à Casa do Tesouro. O Antigo Testamento não deixa nenhum crente duvidar de que há recompensas à disposição daqueles que pagam o dízimo. As passagens referentes ao dízimo indicam que há recompensas materiais e espirituais. A Palavra de Deus é clara: “Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias da tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, transbordarão de mosto os teus lagares.” (Pv 3.9,10). “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha maior abastança.” Vede, ainda, Provérbios 8.17-21; 10.22; 2Co 9.6-10.

Esses versículos dão certeza inabalável das bênçãos, que hão de enriquecer a vida do cristão, além da sua expectativa. Não devemos esperar somente bênçãos materiais, porque nem todos estarão em condições de recebê-las, mas as bênçãos espirituais que também receberemos para a glória de Deus.

A razão principal da nossa generosa contribuição deve ser a demonstração de nossa gratidão ao nosso Pai Celeste, pela Sua grande misericórdia, pelo Seu incompreensível amor e, acima de tudo, pelo dom da vida eterna. A oferta revela o grau da nossa espiritualidade. Colocar a Deus em primeiro lugar e dar o melhor para Ele é o dever do cristão. Demos as primícias para Deus como um sacrifício valioso, provando o nosso amor a Deus.

Recomenda-se aos líderes da Igreja Presbiteriana Conservadora que encarem este assunto com energia e desassombro, ensinando os crentes que o maior beneficiado na contribuição é o crente, em particular, e em segundo lugar, a Igreja. Faça-se estudo bíblico em todos os recantos da seara Conservadora, mostrando aos cristãos que a contribuição faz parte da vida cristã; e que Deus promete na Sua Palavra, abundantes bênçãos para aqueles que contribuem com amor e liberalidade para a obra do Senhor.

Pedimos obediência à Palavra de Deus para todos os Conservadores, pois ela é a nossa regra de fé e prática. Confiamos, pois, nos “Campeões da peleja sagrada” e sabemos que um futuro glorioso aguarda a nossa denominação.

ORAÇÃO

Este é um assunto que sempre deve ser recomendado. A oração é o único meio pelo qual podemos falar com Deus, através de nosso Senhor Jesus Cristo. Oremos apresentando a Deus a nossa gratidão pelas bênçãos obtidas, confessando os nossos pecados, e pedindo perdão em nome de Jesus Cristo. Façamos orações em favor dos nossos irmãos que estão em dificuldades.

Jesus nos deu exemplo em Sua vida sobre o dever de orar. O divino Mestre, antes de escolher os doze apóstolos, passou a noite em oração. “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração.” (Lc 6.12). “Depois de amanhecer, chamou os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais de também o nome de apóstolos.”

Após a primeira multiplicação dos pães, Jesus subiu ao monte para orar. “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” (Mt 14.23). Manuseando as Sagradas Escrituras, percebemos a grande importância dada por Jesus, à oração. Ele fala: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” (Mt 7.7). Jesus ilustrou em Suas copiosamente a necessidade de orar sem esmorecimento. Nosso Senhor demonstrou essa necessidade, contando-nos a história de uma viúva desamparada, que obteve justiça de um juiz iníquo, e a obteve à custa de importunação. O juiz, homem ímpio, incrédulo, não temendo os homens nem a Deus, diz no seu coração: “Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito.” Interpreta o nosso Mestre a parábola: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite, ainda que pareça tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça.” (Lc 11.5-13).

Estamos contemplando crentes fracos, sem vida espiritual, igrejas frias, mortas. Por que isto acontece? Porque Igreja ora pouco, e ela precisa ser aquecida com as orações.

Alguém disse: “A oração é a alma do verdadeiro cristianismo. Nela começa a religião e com ela floresce. É a oração a primeira prova dada pelo homem convertido. Quem a descura está em grande perigo de extraviar do verdadeiro caminho.” “A oração é o canal que nos liga à fonte do suprimento. Ela nos dá energia, poder e vida espiritual.” Voltemos ao exemplo da igreja primitiva: “Que perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Pedro, sendo libertado da prisão, “foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam.” (At 2.4; 12.12)

A oração é a fonte de energia espiritual. Deus promete bênçãos aos que oram. Ouçamos mais uma vez a Bíblia: “Porque aquele que pede recebe; e, o que busca, encontra; e ao que bate, se abre.” Deus está pronto a derramar as bênçãos sobre nós, e até mesmo a plenitude do Espírito Santo. “Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito àqueles que lho pedirem?” (Mt 7.8; Lc 11.13).

O Senhor Jesus orou. A oração fez parte do ministério dos apóstolos. Os grandes servos de Deus foram homens de oração.

Dobremos os nossos joelhos diante de Deus e exortemos a Igreja a orar perseverantemente. Atendamos ao Senhor quando Ele diz: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41)

COMBATE AO MODERNISMO

Amados, o último assunto a ser debatido nesta pastoral é o modernismo teológico. A Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo atravessa aqui na terra dias difíceis. Líderes religiosos se desviaram da fé verdadeira, ensinando heresias, desencaminhando o crente humilde para a senda tortuosa da dúvida e da apostasia. Muitos desses heresiarcas apresentam-se com aparência de piedade, empunham a Bíblia, mas negam a sua eficácia. Destes, afasta-te. “Porque são lobos devoradores, cobertos de peles de ovelhas.” (Mt 7.15).

Primeiramente apareceu o velho modernismo negativista, do qual é um expoente – Foesdick. Segundo esses incréus negativistas, comenta um abnegado servo de Deus: “ A Cruz de Cristo passaria a ser apenas um instrumento de martírio de um grande idealista, que soubera dar a sua vida pelas suas idéias. O Evangelho, apenas uma excelsa filosofia de vida. Deus, um Pai complacente, cuja misericórdia não permitiria castigas os desviados. A Bíblia, uma coleção de livros de remota literatura oriental, onde, por vezes, se poderia encontrar conceitos por Deus infundidos em corações humanos, ou através de experiências humanas. O céu, seria para os cristãos o que é para os budistas – o nirvana, em que todos os espíritos se encontram, vencidas as experiências  terrenas, integradas no Grande Espírito do universo. O inferno, uma ficção, cuja finalidade única é amedrontar os espíritos simples, quando muito um reformatório, ou ainda um crematório, em que seriam aniquiladas as almas dos que não tivessem obtido a imortalidade pela conversão.”

Eis aí, o que é o modernismo.

Em nossos dias existe um outro tipo de modernismo. Ele se apresenta com nova roupagem, atraente, camuflado em ares de piedade, e de fidelidade a Jesus Cristo. Esses incrédulos pregam nos púlpitos, lecionam nos colégios, ocupam as cátedras dos seminários, escrevem livros, publicam artigos nos jornais religiosos, usando fartamente a terminologia cristã, mas usando os termos com significação inteiramente diferente. Nisto ele se diferencia do velho modernismo. Esse modernismo chama-se Barthianismo ou Neo-Ortodoxia.

Bem sabemos que nos limites desta pastoral não podemos fazer uma análise completa do Barthianismo. Mas é necessário dizer alguma coisa, pois é o assunto do momento, no meio evangélico.

Os corifeus do Barthianismo se apresentam de modo suave, atraente, afável e erudito, e se dizem amigos de Jesus Cristo. No entanto são negativas à semelhança do modernismo antigo, e procuram desdizer tudo o que Jesus disse e fez. Provemos a nossa asserção com algumas citações de Barthianistas famosos. Diz Otto Piper, citado por Schaeffer: “A verdade divina é contida na Bíblia; não obstante, Jesus mostrava que os judeus cometiam um erro quando, por certa razão, identificaram a Bíblia e a Palavra de Deus.” Isto quer dizer que a Bíblia é uma coisa e a Palavra de Deus outra.

Honrighausen, citado por Laird Harry: – “poucos protestantes inteligentes podem ainda conservar a idéia de que a Bíblia é um livro infalível.” Isto quer dizer que a Bíblia é falível.

Ouçamos outro testemunho de um eminente seguidor de Barth. “A Bíblia, em muitos aspectos, relativos à história, à moral e à doutrina, não está de acordo com os conhecimentos que obtivemos em outra parte. Não se pretende que os evangelhos estejam de acordo, isso seria má fé.” Vede, irmãos. Essas blasfêmias foram escritas por Emmille Brunner.

Assim eles prosseguem, negando tudo.

Conforme já disse linhas atrás, eles prosseguem o seu trabalho usando os mesmos termos que os verdadeiros cristãos usam, como se fossem fiéis servos de Deus. Ilustremos o fato, tomando, por exemplo, o vocábulo “fé”. No verdadeiro cristianismo “fé” significa confiança na Palavra de Deus. Essa confiança implica em conhecimento da Palavra de Deus; assentimento pessoal às suas verdades e uma apropriação pessoal para a salvação do indivíduo. Na neo-ortodoxia fé significa um encontro humano-divino, um encontro entre Deus e o homem pecador.

O doutor Mac-Rae, citando Barth diz: “Barth afirma: A palavra de Deus não é a palavra de Deus enquanto não se tornar a palavra de Deus para mim.” A idéia de Barth é que a Palavra escrita não é a Palavra de Deus, mas sim a experiência que alguém tem quando a lê. Segundo esse pensamento, nós encontramos na Bíblia a Palavra de Deus. Quando nós a lemos, e ela tocar ao nosso coração, para ele não é a Palavra de Deus. Mas se outra pessoa ler o mesmo versículo, que nós lemos e tocou o nosso coração – e ele não sentir nada no coração, para ele não é a Palavra de Deus. Irmãos, isto é uma grande heresia, e faz do homem um juiz das Escrituras Sagradas. Independentemente da vontade do homem, a Bíblia é a Palavra de Deus. Eis o que é o novo modernismo. É um lobo vestido de pele de cordeiro.

Qual deve ser a nossa posição em face do modernismo? Porventura deveríamos ficar indiferentes, permitindo que esse polvo envolvente sugue a seiva vital da Igreja, destrua a fé nos corações simples? Não, não há caminho neutro. Ou estaremos com Cristo, ou com Belial. Ou à direita ou à esquerda. Servimos a Deus ou a Mamom.

A nossa posição é a mesma dos apóstolos. (Tito 3.10,11) “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o; sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em mesmo condenado”, e ainda o apóstolo João: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tão pouco o saudeis.” (2Jo 10). Ouçamos o apóstolo Paulo: “Aparta-te dos tais.” (1Tm 6.5).

Somos os pioneiros da obra fundamentalista no Brasil. Devemos manter sempre a luta contra o modernismo, combatendo-o. Precisamos alertar o povo de Deus denunciando as heresias publicamente. Se assim o fizermos, estaremos sendo fiéis ao Senhor Jesus Cristo, e aos princípios doutrinários desta Igreja.

CONCLUINDO

Concluindo esta pastoral, levemos em nossos corações estas exortações para todos os recantos de nossa pátria. Sejamos fiéis a Cristo – evangelizando, contribuindo, orando e combatendo as heresias.

Tenhamos no fundo do nosso coração a primeira estrofe e o estribilho do nosso hino oficial, nº 524 dos Salmos e Hinos:

Campeões da peleja sagrada!

O clarim chama à luta os fiéis!

Vamos nós nesta arena bendita

Conquistar os viçosos lauréis!

Vamos já com Jesus,

Arvorando o brilhante pendão!

Contra as trevas lutemos avante,

Firmes, crentes no bom capitão.

E ao terminarmos a nossa jornada, ouviremos as doces palavras de Jesus: “Bem está servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” Assim seja.

Igreja de Campinas de Goiás, Goiânia, 22 de janeiro de 1964. Assinado: Jair Pedroso da Rocha, redator, Carlos Pacheco, presidente, Raphael Camacho, vice-presidente, Horace de Paula, 1º secretário, Lázaro Ferraz de Campos, 2º secretário, Armando Pinto de Oliveira, Jeiel Couto, Antônio Gonçalves de Oliveira, Francisco Dias Alves, Izael Lopes, Leônidas Dias, Alceu Moreira Pinto, Antonino José da Silva, Florêncio Fernandes Reis, Carlos Freddi, João Florentino dos Santos, Isaías Cândido de Lima, Cornélio Estanislau Rodrigues, Geraldo Antônio de Oliveira, Eduardo Pedroso de Oliveira, Maurício Bedetti, José Venâncio, João Meira, Policarpo Ferreira, Nilo Fernandes da Conceição.