“Somos peregrinos (4)”
7 de abril de 2020“Seus ladrões da minha paz, saiam logo daqui!”
9 de abril de 2020“A minha graça te basta”
“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2 Coríntios 12.10)
O Apóstolo Paulo, do versículo 7 em diante, fala de um espinho na carne que muito lhe incomodava. Ele pediu três vezes a Deus que o afastasse dele, porém a resposta de Deus ao pedido foi: “a minha graça te basta”.
Diante desta resposta, ao invés de reclamar, o Apóstolo diz que de boa vontade iria se gloriar nas fraquezas para que o poder de Cristo estivesse sobre ele. É neste contexto que encontramos o texto de hoje. Aqui, Paulo declara que tem prazer “nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias”.
Quando Paulo fala de fraquezas, está se referindo a tudo aquilo que traz debilidade, principalmente enfermidades. Quando fala de injúria, está se referindo a afrontas que podem ser feitas através de palavras ou de agressões físicas. Quando fala de necessidade, está se referindo a uma situação extremamente difícil. Ao falar de perseguição, refere-se aos ataques sofridos especialmente por professar uma fé que não está de acordo com o pensamento da maioria. Quando ele fala de angústia, refere-se a algo que aperta, que traz aflição extrema. Paulo quer dizer com tudo isso que, ao invés de lamentar ao passar por circunstâncias como estas, ele se conforta com prazer e alegria no amor de Cristo.
Paulo conclui dizendo que quando se sente fraco, na verdade está forte. A fraqueza é a força porque nela nos lembramos mais claramente da total dependência de Cristo. Precisamos crer que Deus está no controle de todas as coisas, que Ele nos ama e que, portanto, nEle estamos seguros. Que a graça de Deus nos baste.
Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.
Rev. Welerson Alves Duarte (Presidente Geral da IPCB e Pastor na IPC de São Bernardo do Campo – SP)