“Deus não gosta de arrogantes!”
18 de novembro de 2019“Além da dor”
20 de novembro de 2019“Fonte inesgotável”
“Porque dois males cometeu o meu povo: A mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2:13)
Se a fidelidade é uma das características do Deus da aliança, o povo de Israel, por outro lado, tinha como marca principal a infidelidade. São muitos os registros nos quais vemos os profetas desafiando a nação de Israel para que parasse de desprezar a aliança e para que voltasse para o SENHOR. Vemos o povo da aliança sendo chamado à fidelidade a Deus.
Considerando o texto de Jeremias 2:13, não estamos diante de uma situação hipotética ou especulativa, mas diante de um quadro em que o profeta Jeremias aponta de forma direta a condição de Israel que endureceu o seu coração e, com isso, passou a viver como se o SENHOR não existisse (num ateísmo prático). Para fazer as denúncias que fez o profeta se fez valer de algumas figuras bem conhecidas de um povo de cultura nômade.
Qual a queixa? “Porque dois males cometeu o meu povo:
A) “A mim me deixaram, o manancial de águas vivas”. O texto bíblico está repleto de registros atestando que o Senhor é fonte de vida, aquele que não só nos trouxe à existência, mas que também nos provê com suas bênçãos e cuidados, suprindo não só os anseios da nossa alma, como também nossas necessidades físicas, materiais e relacionais. Abraão, o pai da fé, descreve a Deus como o DEUS de todas as provisões. Contrariando toda esta lógica, o SENHOR denunciou a transgressão de Israel.
B) “e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm água”. Pelo contexto da passagem podemos concluir que essas pessoas caíram no pecado da idolatria, ato que é descrito como abominação aos olhos daquele que não abre mão da sua glória; tal desvio, portanto, é apontado como infidelidade, logo, quando Israel segue ante os deuses dos povos no seu entorno, quebra inevitavelmente a aliança. Essas pessoas são acusadas de caminharem segundo a nulidade dos ídolos, que nada são e que muito menos podem fazer alguma coisa pelos seus adoradores.
O fato é que Jeremias falou a um povo que já estava colhendo as consequências da sua impiedade. As pessoas de coração duro estavam amargando as consequências dos seus pecados. A cegueira espiritual de Israel fazia aquela nação acreditar em falsas promessas, como, por exemplo, o anúncio de paz, sendo que a realidade vivida por eles era exatamente contrária.
E quanto a você? A que fonte tem recorrido?
A maior parte das pessoas prefere alimentar-se do autoengano, construindo ídolos no coração e domesticando-os para que supostamente falem aquilo que é agradável; é aquilo que a Palavra descreve como cauterização da mente.
Qual é o desafio? Beber do manancial de vida que é o Senhor, a fonte de todo o bem.
Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.
Rev. Givaldo Santana (Pastor na IPC de Birigui – SP)