“Resgatando o fervor espiritual”

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“Resgatando o fervor espiritual”

“Não apagueis o Espírito” (1Ts 5.19)

Há pouco tempo vi nas redes sociais imagens de um veículo sendo levado para dentro de um templo para ser ungido. A partir do ocorrido, foi reacesa a discussão entre pastores sobre a dinâmica da igreja na atualidade.

Em meio ao debate caloroso, composto por opiniões diversas, concluiu-se que uma ala da igreja vive lançando novidades diárias entre os crentes, no propósito de manter cativas pessoas místicas, enquanto um segundo grupo permanece estagnado, frio e indiferente, o que nos leva a entender que ambos os lados distanciaram-se daquilo que é proposto pelas Escrituras. Mas, em meios às distorções é possível encontrar aqueles que remam contra a maré no intuito de apresentar a Deus adoração nos moldes bíblicos.

No texto em questão, o apóstolo Paulo destaca que a igreja não deve desprezar a profecia, que aqui refere-se ao ensino, ou à exposição das Escrituras feita pelos apóstolos e demais líderes do povo de Deus. Atrapalhar a ação do Espírito Santo, portanto, equivale a não colocar o coração na Palavra de Deus, pois, o Espírito Santo é como uma chama viva em nossa alma, contudo, esta chama pode ser apagada por falta de manutenção. Vale ressaltar que o prejuízo aqui não recai sobre Deus, mas na vida dos adoradores.

Dentro desta perspectiva é correto afirmar que o evangelho tornou-se uma paródia na vida de muitos crentes. E o resultado claro desta realidade é a frieza espiritual que tem tornado muitos indivíduos apáticos e voltados para si mesmos, razão pela qual tem faltado vivacidade espiritual na dinâmica da igreja. Como consequência, a coragem para servir, o desejo de crescer na fé e a disciplina da oração estão congelados, e a propagação do evangelho está fora de cogitação.

É por todos estes fatores que a frieza espiritual precisa ser substituída pelo fogo do Espírito Santo, que desencadeará três atitudes essenciais para a igreja:
a) Nos convoca ao estudo profundo das Sagradas Escrituras, que resultará em uma vida irrepreensível, santa e íntegra.
b) Nos coloca de joelhos dobrados e coração quebrantado diante de Deus (adoração).
c) Nos impulsiona a pregar o evangelho com coragem e destemor.

Este Fogo que tira a impureza pela confissão de um coração arrependido é também o Fogo que nos permite evidenciar amor por Deus e por Sua Palavra. É este Fogo que nos fortalece na santificação sem a qual ninguém verá a Deus. Portanto, o crente que apaga o Espírito Santo se distancia do Senhor, dá mau testemunho e, fica indiferente no tocante à necessidade de compartilhar da sua fé com as demais pessoas.

Que o SENHOR Deus mantenha esta chama acessa na nossa alma.

Rev. Givaldo Santana