“Agindo eu, quem o impedirá?”
20 de abril de 2020“Revesti-vos com toda armadura de Deus”
22 de abril de 2020“Somos peregrinos (6)”
Somos peregrinos! Um tremendo privilégio para todo cristão. Porém, a peregrinação um dia findará e, para sempre deixaremos de peregrinar e, então estaremos eternamente com Deus. Ao mesmo tempo que começa a peregrinação, os filhos de Deus recebem também um novo status. “Portanto, vocês já não são mais estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Ef. 2.19).
Estrangeiros e forasteiros expressam que não são residentes permanentes, mas apenas estão como que de passagem neste mundo. Somos peregrinos! E isto deve trazer à nossa lembrança que nada levaremos deste mundo. Devemos ajuntar tesouros, sim, mas tesouros nos céus. “Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (Mt. 6.20). E enquanto estivermos peregrinando neste mundo devemos dar o nosso testemunho firme e fiel como filhos de Deus. “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperada com sal, para que saibam como responder a cada um” (Cl. 4.5-6).
Somos peregrinos! E, como peregrinos, a obediência ao Senhor é uma evidência do temor e fidelidade a Ele. “Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família” (Hb. 11.7).
Somos peregrinos! Não é uma jornada fácil, pois, às vezes, não sabemos ao certo para onde ir. Pensemos na experiência de Abraão. “Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo” (Hb. 11.8).
Somos peregrinos! Sempre estamos fazendo escolhas e, há ocasiões em que elas não são simples, mas são necessárias. Não é uma escolha para a salvação, mas por causa da salvação. Pensemos na experiência de Moisés: “Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha de faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar dos prazeres do pecado durante algum tempo. Por amor a Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa” (Hb. 11.24-26).
Somos peregrinos! E o temor, a obediência a Deus caracterizam os filhos de Deus. E, sempre que tivermos que fazer escolhas, que sejam apenas aquelas que glorificam a Deus. Somos peregrinos! Mas, um dia, estaremos para todo o sempre com o nosso Deus.
Que o Senhor Jesus conceda um ótimo dia a você e toda a sua família.
Rev. José Paulo Brocco (Pastor na 1ª IPC de São Paulo)