“Do Império das Trevas ao Reino do Filho Amado”
29 de maio de 2019“Somos de Deus por causa de Sua vontade!”
31 de maio de 2019“Livra-me Senhor!”
“Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira?” (Salmo 4.2)
Neste versículo, o salmista volta-se de Deus para os homens, daquEle em quem ele esperava proteção àqueles que estavam engajados em persegui-lo. Ele os chama de “filhos dos homens”, provavelmente para destacar que estes tinham sentimentos, paixões e propósitos humanos caídos, em uma forte distinção do Deus justo a quem ele acabara de fazer seu apelo solene. Deus é santo, verdadeiro e justo, enquanto os homens são ambiciosos e maus.
Ele os questiona procurando saber por quanto tempo insistirão em tentar transformar a sua glória em vexame; sua dúvida sincera era por quanto tempo pretendiam eles fazer tão grande injustiça.
Seu questionamento não termina aí. Ele também quer saber por quanto tempo amarão a vaidade, isto é, por quanto tempo agiriam como se estivessem apaixonados por algo inútil, algo que não pode trazer uma segurança final. A ideia é que o próprio Deus havia escolhido e ungido Davi como rei de Israel, de modo que os esforços para derrubá-lo seriam sempre mal sucedidos.
Por fim, ele ainda questiona por quanto tempo buscarão a mentira, visto que, segundo a ideia do texto, eles estavam seguindo um caminho de ilusão – a esperança de derrubar seu trono.
Infelizmente, é próprio dos homens amar a vaidade e buscar a mentira. Os homens estão buscando aquilo que não pode ser realizado e estão agindo sob a influência de uma vaidade, ou ilusão. Afinal, o que mais poderiam ser as promessas de felicidade permanente nas buscas de prazer e ambição? O que mais poderiam ser suas tentativas de derrubar a religião e a virtude no mundo se não apenas vaidades de um coração corrompido pelo pecado?
Que Deus nos livre dos ataques daqueles que querem nos derrubar mas, acima de tudo, que Ele nos livre de sermos aqueles que buscam derrubar alguém, amando a vaidade e vivendo na mentira.
Rev. Welerson Alves Duarte