“O Conceito de Aliança”
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2 de março de 2017“Firmados nas veredas antigas”
“…Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir…” (Ap. 1:4)
Decorridos 73 anos em que o pendão da nossa querida igreja passou a tremular em nossa pátria, estamos hoje aqui, dando prosseguimento ao trabalho de nossos pais conservadores. Certamente passa por todos nós o sentimento de honra e de grande responsabilidade dar continuidade a história dessa amada Igreja. Diante de tão grande responsabilidade faz-se necessário refletirmos sobre o caminho que estamos trilhando.
“Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos” (Jeremias 6:16).
Jeremias, arauto de Deus em sua geração, viveu numa época de grandes tribulações e tragédias. Uma época de crise política, moral e espiritual.
A sua nação passava por uma grande apostasia. Ao invés de aderirem ao alto padrão moral e espiritual da aliança do Sinai os israelitas haviam se acomodado, em larga escala, à religião corrupta e idólatra de Canaã. Esta influência tinha se difundido tanto, que haviam ídolos mesmo na área do Templo (32:34) e, em diversos lugares perto de Jerusalém, crianças eram sacrificadas regularmente a Baal e Moloque (7:31; 32:35).
Os sacerdotes e profetas cultuais tinham se tornado desesperadamente corruptos (5:31; 6:13-15; 14:14) e em vez de serem guardas e exemplos da lei moral e religiosa eles estavam até desculpando o alastramento da imoralidade e do culto idólatra, em oposição às exigências explícitas da aliança.
Foi em meio a esta situação que Jeremias transmitiu estas palavras acima.
Nesta hora quero tomar as palavras de Jeremias como instrumento de uma chamada à reflexão e consideração sobre a necessidade de firmarmo-nos nas veredas antigas.
Conforme podemos observar, temos aqui nas palavras do profeta uma ordem, uma recomendação e uma promessa, para permanecer firmes nas veredas antigas.
I – UMA ORDEM “Ponde-vo à margem no caminho e vede…..”
Primeiramente eles foram ordenados a colocarem-se à margem do caminho e observar. A ideia do profeta aqui é a de um viajante numa peregrinação, que ao chegar a um ponto onde há uma junção de várias estradas, fica surpreso com esta circunstância, sem saber qual caminho a seguir. O que ele deve fazer nesse caso? O texto diz, “permaneça”, parado antes de prosseguir ou decidir para não entrar pelo caminho errado. Ele deve determinar a direção correta antes de prosseguir.
Nos dias atuais muitos são os caminhos que se apresentam diante de nós, como igreja, assim como para o viajante que se depara na junção de várias estradas. A nossa querida igreja deve estar alerta a estes caminhos que poderão desviá-la, cito aqui alguns:
Vemos a propagação da cultura e da filosofia pós-modernista; provavelmente, o movimento cultural e intelectual mais importante do atual século XXI. O pós-modernismo rejeita a verdade como algo imutável, universal, objetivo e absoluto. Esse novo movimento representa um desafio crucial a nós pastores e líderes. Nós compreendemos a verdade como algo estabelecido por Deus e revelado através da auto-revelação de Deus nas Escrituras. A verdade é eterna, imutável e universal. Nossa responsabilidade é conduzir a nossa mente e o rebanho em conformidade com a verdade revelada de Deus e testemunhar essa verdade.
Vemos também que muitos envolvidos pela pós-modernidade, adoadotaram a ideia de uma igreja emergente, os quais tem definido a prática da igreja a partir da cultura e não das Escrituras, julgando a igreja organizada e institucional como falida e inadequada para alcançar o homem pos-moderno. Neste movimento o que se percebe é o desprezo pelas instituições, os símbolos de fé, propondo uma igreja livre de quaisquer regras.
As tentações para comprometer a mensagem são grandes, e a oposição que se levanta contra todo aquele que tem a pretensão de pregar a verdade absoluta e eterna tem sido severa. Entretanto, essa é a nossa tarefa como Igreja de Cristo.
Vemos também um movimento teológico conhecido como teologia relacional, ou ainda, teísmo aberto, que teve seu início em décadas recentes que considera a concepção tradicional de Deus como inadequada, ultrapassada e insuficiente para explicar a realidade; se apresenta como uma nova visão sobre Deus e sua maneira de se relacionar com a criação. Seus defensores estão dispostos a persuadir a Igreja Cristã a abandonar seu conceito tradicional de Deus e a convencê-la que esta “nova” visão de Deus é evangélica e bíblica.
Mesmo que a visão tradicional de Deus adotada pelo Cristianismo histórico por séculos não seja capaz de responder exaustivamente a todos os questionamentos sobre o ser e os planos de Deus, todavia, é preferível permanecer com perguntas não respondidas a aceitar respostas que contrariam conceitos claros das Escrituras. Como já havia declarado Jó há milênios (42:2,3): “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia.”
Vemos, ainda, um avanço avassalador do mundanismo sobre a igreja evangélica brasileira. Muitas abraçaram acriticamente o mundanismo como modus vivendi. O diabo seduziu um grande percentual de cristãos a aceitar os padrões do mundo como referência para a igreja. Charles Haddon Spurgeon, pregador batista do século XIX disse: “A igreja abandonou a pregação ousada; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá-las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões”. A tentativa de tornar o culto mais atrativo para os não convertidos tem jogado essas igrejas na sarjeta e as têm descaracterizado. Em toda Escritura jamais soubemos de um profeta que tenha utilizado desses meios para atrair multidões. João Batista, a voz que clamava no deserto, tinha uma rara capacidade desconhecida pela maioria dos pregadores e cristãos, ele conseguia encher um deserto e esvaziar uma cidade com uma mensagem cujo cerne era “arrependei-vos porque é chegado o Reino dos céus”. A igreja historicamente não se deu ao luxo de divertir seus ouvintes, antes os confrontavam com uma mensagem que os tirava de seus sonos letárgicos.
A igreja deve ser a voz profética desta geração. Nenhum profeta sofreu por entreter o povo, mas por apontar e colocar o dedo nas feridas morais e espirituais de seus tempos. Foram serrados ao meio por trazerem uma mensagem que triturava o status quoo de suas gerações. Prover distração é algo antagônico ao Evangelho e ao chamado de Cristo para a igreja. Tornar o culto mais agradável para atrair pessoas injetando nos mesmo princípios mundanos não trará salvação e libertação para ninguém. Não creio que o apóstolo Paulo, Agostinho, Tertuliano, Orígenes, Lutero, Calvino, M. L. Jones, Simonton e outros permitiriam o mundo entrar pela porta da frente da igreja, isso é oferecer fogo estranho no altar do Senhor.
A grande necessidade da igreja nestes dias é a de um púlpito forte com mensagens bíblicas que provoquem quebrantamento, confissão de pecados e devoção ao nosso Deus. Isso abrirá as portas para um aviamento que mudará a vida da igreja e do país. Que nos apeguemos firmemente ao evangelho, cuja pregação nos foi confiada, e na verdade imutável da Revelação de Deus para que sejamos um oásis doador de vida em meio ao deserto espiritual de nossa sociedade.
Por fim, vemos, não poucas, igrejas procedendo a ordenação de mulheres. Entendemos que a liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.
Entendemos que as convicções da nossa igreja não devem emergir das cinzas de nossa sabedoria decaída, e sim da Palavra de Deus determinativa, que revela a sabedoria de Deus e os seus mandamentos.
II – UMA RECOMENDAÇÃO – “Perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho;”
Agora são recomendados a perguntar pelas veredas antigas. É como se o viajante tivesse um mapa no bolso, a partir do qual, ele sabe onde vai dar o caminho da direita ou da esquerda e ele segue em frente na sua peregrinação com satisfação prazeirosa, não tendo dúvida de que chegará ao local de seu destino.
Quão relevante é esta recomendação do texto, posto que é natural se interessar por novidades. Os jornais e revistas existem para satisfazer uma parte da curiosidade humana sobre coisas novas. A tecnologia avança pela busca de coisas ainda não descobertas ou não inventadas. O comércio sobrevive por alimentar o desejo das pessoas de ter as roupas da moda, eletrodomésticos da última geração e carros do ano. E quem usa computadores entende bem que os programas e até os computadores “novos” chegam às lojas já desatualizados!
Neste ambiente que valoriza as novidades, não nos surpreende ver muitas pessoas fazendo a mesma coisa em questões espirituais. Buscando novidades e atualizações, novos caminhos e religiões da moda, como os mencionados anteriormente. E nesta busca, desviam da verdade revelada pelo Deus eterno que nos criou e nos guia.
A novidade é um termo que, quando aplicado ao homem, sempre envolve um grau de ignorância anterior. O astrônomo descobre novas estrelas, o botânico as novas plantas, o lingüista novas línguas, o político novas leis, o geógrafo novas ilhas, o navegador novas enseadas, ancoradouros e portos, o artífice e mecânico novos métodos de realizar o trabalho de suas mãos. Cada geração sucessiva faz avanço nas experiências em relação aos seus antecessores.
Em questões religiosas, no entanto, é diferente. Não esperamos nenhuma nova Bíblia, uma nova revelação, um novo Messias, novas descobertas no conteúdo da verdade e da piedade, da mesma forma como não procuramos um novo sol, lua e as estações do ano, nas leis da natureza.
Desde aquela época, Deus não atualizou a sua mensagem para o homem. Muitas igrejas vivem acrescentando e mudando a palavra revelada, como faziam os falsos profetas da época de Jeremias. Abandonam a mensagem eterna em busca de algo mais espetacular. Desprezam as “veredas antigas” encontradas exclusivamente na Bíblia. Pregam a sabedoria humana e as manchetes dos jornais, porque perderam a confiança no bom caminho que leva à vida eterna (1º Coríntios 2:1-5).
O viajante aqui, procura conselho, ele precisa de um guia, assim ele deverá pedir conselhos de quem sabe pela experiência que ele ainda tem que aprender. Trata-se uma pessoa que conhece a estrada intimamente, que viajou ao longo dela há tantos anos. Significa aqui as veredas antigas da fé em que os pais de Israel tinham andado por 1.300 anos – os caminhos de Abraão, Isaque e Jaco.
Firmados nas veredas antigas, nossos pais denominacionais ao redigirem o manifesto às igrejas afirmaram: “Esta nova Igreja é, sem dúvida, o fruto de um acendrado apego à doutrina…, reconhecemos a exata posição do dogma na vida religiosa e a imprescindível necessidade da defesa da doutrina como uma das condições essenciais para o estabelecimento daquela vida. Este é o real ensino de Cristo. Assim sendo, queremos que a nossa posição no seio do Evangelismo Nacional se caracterize por uma atitude construtiva e de defesa aos princípios fundamentais do Cristianismo, tais como entendem a Confissão de Fé e os Catecismos de Westminster (tradução brasileira)…. Por isso, queremos ser chamados presbiterianos conservadores… Essa denominação tem o objetivo de afirmar a nossa origem histórica; afirmar que nascemos de um movimento de defesa à ortodoxia….
A resposta aos desafios da nossa igreja hoje certamente passa por uma investigação ousada e firme dos caminhos antigos por onde passaram nossos pais, e as doutrinas antigas que defenderam os reformadores. Somos exortados pelo autor da Carta aos Hebreus em seu capítulo 13 verso 1: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”
Estamos vivendo numa época em que muitas pessoas estão querendo ir além, exceder o cristianismo. Por causa dos mitos do progresso, em voga em nossos dias, a palavra “excede” exerce um certo apelo. Qualquer coisa que seja fixa e imutável parece ser, nas mentes de alguns, algo fastidioso e sem dinamismo.
A demanda por novos fascínios tem levado muitos a tentarem avançar para além da fé, que de uma vez por todas foi entregue aos santos, para chegarem a alguma novidade mais excitante.
Numa época em que as pessoas estariam a procura de novidades, Paulo não orienta Timóteo dizendo: quando a situação estiver tão desesperadora, quando não houver mais efeito, invente um novo plano. Já que as coisas mudaram, mude, se adeque também, as velhas regras não servem mais, estão ultrapassadas. Não. Em 2º Tm. 3:14-17 Paulo advoga uma teoria antiga, veja o que tens de fazer: “continua na Palavra”, “lembra do que você aprendeu”, “não desista da Palavra”. E em 4:1-2 Paulo diz que Timóteo deveria pregar a Palavra não por causa das pessoas, para satisfazê-las, mas por causa de Deus. Diz ele olhe para o Juiz que há de julgar, e pregue a tempo e a fora de tempo.
Jesus disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”(Jo. 8:32). Somente a verdade liberta e consola. Nossa liberdade consiste em sermos cativos da verdade. Um filósofo dinamarquês disse que, “para ser forte, preciso descobrir a verdade, pela qual eu possa viver e morrer”
A Bíblia prediz que o cristianismo verdadeiro estará sob o ataque constante daqueles que gostariam de negar e destruir a fé. Um dos mais comoventes discursos que há no Novo Testamento são – as palavras de advertência do apóstolo Paulo aos anciãos da igreja de Éfeso, ao se despedir deles, admoestando-os para que cuidassem de maneira conveniente da Igreja. Diz ele: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue. Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas, para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um” (At. 20:28-31).
Nessa passagem bíblica, Paulo advertiu aos anciãos de Éfeso – e a todos os crentes de todas as épocas – que eles seriam alvos dos ataques do inimigo de duas diferentes direções: de dentro e de fora. Lobos vorazes surgiriam pelo lado externo. Quem parecia ser um membro do rebanho, haveria de surgir em cena “falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”
Por isso, os anciãos foram exortados: “Portanto, vigiai, lembrando-vos..:” Em parte alguma lhes é dito que deveriam ser meramente lideres populares, que moldassem uma mensagem para promover o consenso entre vários pontos de vista. Pelo contrário, deveriam ser guardiões fiéis e mestres da eterna e absoluta verdade de Deus.
Essa ordem para os anciãos da Igreja primitiva certamente ainda é mais válida para aqueles que estão zelando pela obra de Deus em nossos próprios dias. Pouca dúvida pode restar de que estamos vivendo na época predita pelo apóstolo Paulo, quando disse: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1º Timóteo 4:1).
As Escrituras são a única e melhor maneira para dirigir-nos no caminho que devemos andar. Se a investigação é sobre o caminho da salvação, olhemos para ela, pois elas podem nos tornar sábios para a salvação pela fé em Cristo Jesus; se a pergunta é sobre qualquer doutrina que seja, devemos buscar nas Escrituras. Devemos examiná-las, pois elas são proveitosas para ensinar, repreender, corrigir e educar na justiça , elas nos dizem o que é verdade e o que é erro; se a dúvida é sobre adoração e a forma de adoração, olhemos para as Escrituras, elas são o melhor diretório de culto que devemos observar e praticar.
Somos advertidos em Provérbios 22:28 com estas palavras: “Não removas os marcos antigos que puseram teus pais.” Temos de lidar com a herança espiritual transmitida por nossos pais como um rico legado da verdade e da virtude. Uma das tendências perigosas do pensamento moderno é tentativa de remover os marcos dessa herança deixada pelos nossos pais. A tentativa de alterá-los, sob o pretexto de mudá-los para melhor, tem levado muitas igrejas a caminhos perigosos e consequências desastrosas.
Voltando ao nosso texto, o profeta diz: “Andai por ele.” Sim, não aproveita o que lemos, a quantidade de informações que adquirimos, com quem conversamos, ou mesmo quantas vezes oramos, a menos que “andemos no caminho.” John Bunyan nos fala de um senhor Comunicativo, que era muito pronto e fluente em discussões e conversas religiosas, mas que deixou a parte prática da religião para os outros. Devemos lembrar que nenhum homem pode ir para o céu, olhando para mapas de estrada, ou conversar com aqueles que estão viajando para lá, todos nós devemos “andar no caminho.”
III – UMA PROMESSA – A benção prometida “…e achareis descanso para a vossa alma”
Depois de uma longa jornada, o que todos nós esperamos é um bom descanso. Porém o descanso prometido é a marca distintiva do bom e velho caminho, das veredas antigas. Andar por outros caminhos certamente não trará paz e descanso. Como não trouxe a Judá e a Jerusalém que se recusaram a andar pelas veredas antigas e não se arrependeram, trazendo com isto severo castigo de Deus por meio dos babilônios conforme vemos nos vs.22-26.
Lembremo-nos que o descanso foi a promessa do Salvador. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mt. 11:28-30). Ele foi prometido por Jesus Cristo para aqueles que encontram-se no seu serviço, assim bem como para aqueles que, como o nosso querido irmão Rev. Luiz Antônio Gomes da Silva, andaram firmes nas veredas antigas e partiram certos de que “Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”. (2º Timóteo 4:8)
“Sê fiel até à morte”. Não é este o lema dos mártires desde Estevão? “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” (Jd. 3). No eminente e constante desafio de estar comprometida com a fé que foi entregue aos santos, é que a nossa denominação nasceu e para isso ela vive. Fazemo-lo com humildade, reverência e tremor. Mas fazemo-lo varonilmente.
A Deus toda Glória!
Rev. Sandoval Santos Magalhães
Pastoral – Julho de 2013