BIOGRAFIA DE Antonio Luiz de Jesus Cerqueira
28 de abril de 2021
MENSAGEM AOS CANDIDATOS ELEITOS
28 de abril de 2021
BIOGRAFIA DE Antonio Luiz de Jesus Cerqueira
28 de abril de 2021
MENSAGEM AOS CANDIDATOS ELEITOS
28 de abril de 2021
“NÃO É O FIM, MAS O INÍCIO DE UM NOVO COMEÇO!”

Rev. Roney Pascoto

Editor de O Presbiteriano Conservador e Pastor da IPC de Limeira, SP

Muitas pessoas que encontramos ao longo da vida são usadas por Deus como graciosos instrumentos para nos moldar e nos mudar. O nome de algumas dessas pessoas está na capa desta edição do nosso Jornal. Infelizmente, não da forma que gostaríamos. No último ano, longe de ser em festas, nos reunimos, muitas vezes, para lembrarmos e celebrarmos a vida e a personalidade plena e graciosa dos muitos entes queridos que nos deixaram, ao serem chamados por Deus para glória eterna. Também nos reunimos para confortar e consolar uns aos outros, na força e na esperança que temos em Jesus Cristo.

Na Bíblia, lemos as palavras que Jesus disse à sua amiga Marta, na ocasião da morte de seu amado irmão Lázaro: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.25-26). Crês isto?” Essa é uma boa pergunta a nos fazer em momentos fúnebres, como esses que estamos vivendo. Não acha?!

Todos esses amados partiram, deixando não apenas a saudade e a dor no nosso peito. Mas, suas histórias também. Cada um na sua particularidade, com o seu jeito singular, no convívio familiar (como avô, avó, pai, mãe, filho, irmão, irmã, neto, neta, tio, tia, primo, prima, amigo, amiga, etc); na comunhão entre os santos, como líder, irmão e irmã; na vida profissional, onde alguns alcançaram posição de destaque, tornando-se bem-sucedidos nas grandes e agitadas metrópoles. Já outros continuaram na “simplicidade” da vida, lá nas pequenas e pacatas cidades do interior do nosso extenso país. Seja como foram ou onde viveram, independentemente disso, é certo que todos escreveram a sua história. Ensinaram e foram ensinados; ajudaram e foram ajudados; amaram e foram amados, não somente pelos seus, mas principalmente por Deus. Nasceram, viveram, e, agora… se foram, a exemplo de Lázaro. E, assim como para Marta, Maria e para próprio Senhor Jesus, a dor, a tristeza, as lágrimas chegaram e apertam o peito. Parafraseando Salomão: “é tempo de luto”!

Então, quer dizer que tudo acabou? Não há nada mais a se fazer? Não! Ainda não acabou. Ouça o que Jesus disse: “… Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?”. Ouça o que disse o apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto: “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer (ou seja, quando morrermos e deixarmos este corpo terreno), temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus”. (2ª Coríntios 5.1). Agora pense no seguinte… Não é verdade que quando assistimos a um filme muito interessante, bom e comovente, que uma certa “tristeza” surge em nós quando chega o seu final? É assim que geralmente eu fico, porque aquela linda e comovente história acabou. No entanto, se o filme que estamos assistindo faz parte de uma série de outros filmes, o sentimento ao término do primeiro é diferente. Nesse caso, quando termina um filme, longe de tristeza, o que sentimos é aquela sensação de ansiedade (empolgação) pelo próximo episódio. No último ano, muitos “assistiram” o “filme” terminar. Mas, o que aprendemos com as palavras de Jesus, é que terminou apenas o primeiro de uma bela e grande história que continua por toda a eternidade. “Crês isto?”.

Amado irmão e irmã, que recebe esta nova edição do nosso Jornal, saiba que o nosso grande desafio, neste momento, é compreender e confiar que a morte, para quem colocou sua fé em Jesus Cristo, não é o fim, mas um novo começo. Um novo começo glorioso, na eternidade com o Salvador, onde Ele “… enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele (Jesus) que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas …” (Apocalipse 21.4,5).

Meu amado e minha amada, isso não é falácia ou sentimentalismo estúpido, ou ainda, apenas alguém tentando encontrar palavras para tentar te confortar… Essas são promessas alicerçadas na vida de Jesus. Ele esteve morto por três dias e então voltou vibrante à vida e disse: Este não é o fim, pois, “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?”. Contudo, é importante ouvir com atenção o que Jesus disse. Ele não disse que todas as pessoas vão para o Céu (como se acredita popularmente). Ele disse que aqueles que creem nEle viverão, mesmo que morram. Aqueles que colocam sua esperança e confiança no que somente Cristo fez; aqueles que se rendem a Ele como seu Senhor e Salvador; aqueles que recebem o perdão dos pecados, a justificação e a reconciliação com o Pai, como resultado, viverão, mesmo que morram.

Portanto, não se esqueça, meu amado (a) irmão (ã) com Cristo, a vida é e sempre será completa. Pois, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam”. E, “bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre” (Salmo 23.4,6).

A jornada terrena acabou e o destino foi alcançado para esses nossos irmãos. No entanto, nada poderia ser melhor para eles que ouvirem do Senhor Jesus: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor!” (Mateus 25:23). O coração pode não bater mais, o corpo pode morrer e ser deixado sozinho no túmulo, mas, a vida que está dentro, essa, não morre. A vida do crente adentra na incompreensível, porém, maravilhosa eternidade. Então, apesar da dor e tristeza, deste difícil momento, não temos motivos para lamentar por esses nossos irmãos. Ouça isso, não há nada sobre eles para lamentarmos. Lamentamos por “nossa” perda. Veja, o lamento é mais sobre nós do que sobre eles. Pois nossos amados, ao nos deixarem, não perderam nada, ganharam tudo. Louvado seja Deus, pois: “o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1.21). Que a graça do Senhor Jesus; o amor de Deus Pai; a comunhão, a paz e o consolo do Santo Espírito sejam sobre você e sua casa. Amém!